| 19/01/2010 11h33min
O lateral-direito Cicinho se tornou um dos principais empecilhos para seu retorno ao São Paulo. Ao contrário do que havia dito, que aceitaria ganhar "até dez vezes menos para ser mais feliz", o jogador não está tão disposto a reduzir os vencimentos.
Desde que o jogador manifestou publicamente o desejo de vestir novamente a camisa do Tricolor, a Roma (ITA), clube ao qual é vinculado, se transformou na única vilã da história. Os dirigentes, irritados com as declarações de Cicinho, chegaram a multá-lo.
O período do empréstimo era outro obstáculo. Enquanto o São Paulo deseja ter o lateral-direito até dezembro, a Roma cogitou emprestar até a Copa do Mundo da África do Sul, que terá início no dia 11 de junho. A proposta foi descartada pelos são-paulinos.
Porém, enquanto os clubes podem chegar a um meio-termo, como um vínculo até agosto, mês da final da Libertadores e da pré-temporada na Europa, Cicinho já recebeu mais de uma oferta salarial.
Ele e seu empresário, Ricardo Sarti, não querem uma redução brusca em relação ao que a Roma paga. O clube italiano, em dificuldades financeiras, não veria problemas em se livrar desse salário.
A demora no acerto já irritou membros da comissão técnica e da diretoria são-paulinas. No entanto, preocupado com os recentes fracassos em contratações para a posição (casos de Joilson, Éder, Jancarlos e Wagner Diniz, por exemplo), Juvenal Juvêncio faz questão de contar com seu ex-camisa 2. Mas também vai depender de Cicinho.
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