| 11/01/2010 09h12min
Os corpos dos dois togoleses mortos no atentado na província angolana de Cabinda chegaram nesta segunda a Lomé, capital do Togo. As vítimas foram o auxiliar-técnico da seleção do país, Abalo Amelete, e o assessor de imprensa Stan Oclooda. Familiares dos membros da delegação e autoridades togolesas aguardavam no aeroporto.
Também já estão em Lomé os sobreviventes do atentado. O voo, que saiu de Luanda, capital angolana, chegou ao Togo às 23h15min, no horário local. O grupo foi recebido pelo primeiro-ministro Gilbert Fossoun Houngbo e por outras autoridades do país, além de dirigentes de futebol.
A delegação foi obrigada pelo primeiro-ministro a retornar ao país após sofrer um atentado na região de Cabinda, ao norte de Angola. Um grupo separatista, que luta pela independência da região, disparou tiros contra o ônibus, levando pânico aos atletas, que viajavam para participar da Copa Africana de Nações. Além dos dois togoleses, morreu também o motorista do veículo, que era angolano.
Os jogadores chegaram a confirmar que disputariam a competição para honrar as vítimas. Contudo, o governante conseguiu fazer com que todos retornassem ao Togo. Gilbert Fossoun Houngbo havia reforçado o pedido neste domingo, garantindo que não haveria qualquer possibilidade de a seleção de seu país disputar o torneio.
Com a desistência, o Grupo B, de Togo, que enfrentaria Gana nesta segunda, vai ficar com apenas três seleções: Costa do Marfim, Gana e Burkina Faso. A Chave da Morte perdeu um de seus principais componentes e o povo africano deixará de ver o aguardado duelo entre os atacantes Adebayor, de Togo, e Drogba, da Costa do Marfim.
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