| 30/12/2009 04h02min
Wilson Mathias, 26 anos, o novo reforço do Inter, está há dois dias em Araras, no interior de São Paulo, visitando familiares antes de apresentar-se ao Inter, no próximo dia 4. Voltou do México para o Brasil com a mulher, Manyure, e o filho Santiago, de dois anos, ambos mexicanos. Em suas cinco temporadas no Morelia, constituiu família e ganhou o reconhecimento local. Falta ficar famoso em seu país, um dos motivos para o seu retorno. Ontem à noite, Mathias, como gosta de ser chamado, conversou com ZH. onfira os principais trechos:
Zero Hora – Ao falar sobre a sua contratação, o vice de futebol do Inter, Fernando Carvalho, citou-lhe como um reforço “espetacular”. O que você acha disso?
Wilson Mathias – Não gosto de falar de mim, não sei se sou espetacular, mas, no México, fiquei bem conhecido. Confio no meu futebol e quero mostrar tudo o que posso no Brasil outra vez.
ZH – Você foi elogiado também por Paulo
Roberto Falcão, colunista de ZH e o maior volante da
história do Inter. A sua responsabilidade aumenta?
Mathias – Um elogio do Falcão vale como prêmio. Sei da minha responsabilidade e do que esperam de mim. Estou muito, muito, muito feliz por defender o Inter.
ZH – Você saiu cedo do Brasil e ainda desconhecido. Isso pesou para o seu retorno?
Mathias – Sim, muito. Volto para crescer como jogador e para ficar conhecido. Quero muito ser famoso na minha casa.
ZH – Após cinco anos no México, você acredita que terá dificuldade em se readaptar ao nosso futebol?
Mathias – Como entrarei direto na Libertadores, acho que tudo ficará mais fácil. A Libertadores é parecida com o futebol mexicano.
ZH – Você tem buscado informações sobre a equipe do Inter?
Mathias – Sim, desde junho, quando começamos a negociar. Busco informações na internet,
acompanho o clube, e recebo muitas informações do Chico Espina, que é um grande amigo meu e foi campeão brasileiro pelo Inter
em 79. Estou atualizado sobre o time.
ZH – Você atua em quais posições do meio-campo?
Mathias – Jogo na primeira e na segunda função também. No Morelia, atuei até como terceiro do meio-campo. Chuto muito bem de fora da área e tenho bom cabeceio. Gosto de ir ao ataque.
Em suas cinco temporadas no Morelia, volante constituiu família e ganhou o reconhecimento local
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