| 23/12/2009 18h39min
O volante Guiñazu seguirá no Beira-Rio em 2010, mesmo que seja contra sua vontade. Uma reunião na tarde desta quarta-feira entre o vice de futebol Fernando Carvalho e o jogador argentino colocou um ponto final nos boatos de que o volante poderia deixar o Beira-Rio e ir para o São Paulo.
Guiñazu interrompeu suas férias no Litoral Norte e veio a Porto Alegre conversar com Carvalho. Acompanhado do advogado e do empresário, trouxe em mãos uma proposta de outro clube, que sequer foi vista pelo dirigente. Carvalho vetou a saída do volante, considerado inegociável.
— Contrato é uma questão bilateral. E, neste caso, o lado do Inter não venderá o jogador. Ele continua sendo nosso capitão — esclareceu Carvalho ao blog do Mário Marcos, de Zero Hora.
Com o veto da direção, quem quiser tirar Guiñazu do Beira-Rio terá de depositar na conta do Inter o valor da multa rescisória, que gira em torno de R$ 30 milhões. Pelo menos, é o que
garante o presidente do clube, Vitorio
Piffero:
— O Guiñazu é jogador do Internacional. Tem três anos de contrato. Mas quem quiser contratá-lo, não precisa nem falar com o Inter, é só depositar o valor da multa — afirmou Piffero.
A confusão envolvendo o nome de Guiñazu começou quando ele assinou uma procuração autorizando o empresário Fabiano Ventura, sócio do Inter, a receber ofertas de outros clubes. O São Paulo, que seria o principal interessado, negou ter feito proposta. Assim, ficou só o estrago: o episódio deixou a direção colorada constrangida.
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