| 06/12/2009 21h24min
Por volta das 21h deste domingo, a comissão técnica e os jogadores do Coritiba ainda estavam no vestiário do Couto Pereira após o empate em 1 a 1 com o Fluminense, neste domingo, resultado que rebaixou a equipe paranaense para a Série B. O clima é tenso e a torcida Império Alviverde promete invadir o vestiário com extintores de incêndio.
Horas depois do término da partida, a confusão ainda toma conta de Curitiba. Alguns ônibus e carros, que estavam nas redondezas do estádio, foram destruídos. Seguem dando entrado nos hospitais próximos ao Couto Pereira torcedores feridos na confusão e outros, que se envolveram em brigas e atropelamentos. A situação é caótica nos terminais de ônibus e os responsáveis pela segurança pedem que as pessoas não saiam de casa.
Segundo informações da Rádio CBN, de Curitiba, um conselheiro do clube disse que os torcedores estavam "caçando" o presidente do Coxa, Jair Cirino. Eles haviam prometido baderna em caso de rebaixamento.
Capitão dos Bombeiros
explica confusão
A insinuação de que o número do contingente policial era inferior ao necessário para a partida entre Coritiba e Fluminense, ontem, no Estádio Couto Pereira, foi abordada pelo capitão Mello, do Corpo de Bombeiros de Curitiba. O oficial confirmou que quatro pessoas ficaram feridas gravemente e explicou o que foi feito para tentar conter a grande confusão:
— Temos uma questão cultural no Brasil. A torcida do time perdedor não aceita a derrota e, lamentavelmente, essas coisas aconteceram. O contingente policial parecia suficiente, mas não temos como dizer de quem foi o erro. Tínhamos duas ou três vítimas inconscientes e como não haveria condições de a ambulância chegar ao local, optamos pelo auxílio do helicóptero. Todos já foram levados ao hospital e estamos torcendo pelas suas respectivas melhoras — afirmou o capitão Mello.
Na confusão, um dos seguranças do Flu, Márcio de Jesus, foi agredido e quebrou o braço.
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