| 04/12/2009 17h10min
Todas as atenções estão voltadas para Flamengo x Grêmio, na última rodada do Brasileirão. Com uma vitória, o time carioca se sagra campeão. Do contrário, o time gaúcho pode até repassar a conquista ao maior rival, o Inter, que enfrenta o Santo André. A pressão sobre os tricolores é enorme. E para afastar um pouco o grupo de jogadores desse clima, a direção optou pela preservação.
O treino da manhã de sexta foi fechado. Inicialmente, havia sido informado que os minutos finais seriam abertos, algo que não se confirmou.
– O treino fechado foi em concordância da comissão técnica com a diretoria. Não é a melhor situação ter torcedor nas arquibancadas com camisa do Flamengo, por exemplo. Aí não tem como manter uma tranquilidade – explicou o vice de futebol Luiz Onofre Meira.
Após o trabalho que definiu a equipe para domingo, ainda mantida em sigilo, O técnico interino Marcelo Rospide concedeu entrevista e não deu pistas. Meira também falou e deu algumas dicas. Os jogadores, porém, só voltam a se pronunciar após a partida com o Flamengo.
– Nós estamos sendo o foco, mas não estamos decidindo nenhuma situação no campeonato, a não ser a do Flamengo, e isso desgasta os jogadores e até a diretoria – destacou Meira.
Para Rospide, o torcedor pode se manifestar à vontade, mas, nesta sexta, o clube preferiu dar maior tranquilidade aos jogadores, principalmente pela questão da mobilização.
– O torcedor tem esse direito porque vive da paixão pelo futebol, da corneta, e a gente tem que respeitar. A questão do treino fechado hoje foi realmente para ter mais mobilização, um pouco mais de intimidade na relação com o grupo – disse o interino.
Meira acredita que a decisão tomada, pela preservação, é a mais correta.
– Acredito que esta está sendo a melhor maneira de preservar o clube e os atletas. Nós convivemos com pressão e assim administramos ela – justificou.
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