Medo, ansiedade ou falta de atenção. Qual é o motivo que não deixa o Figueirense continuar na zona de acesso à Série A? O Alvinegro esteve no G-4 durante seis rodadas das 31 disputadas e precisa perder o medo de vencer.

Para cuidar da cabeça dos jogadores e da própria comissão técnica, o Figueirense trouxe a psicóloga Sílvia Regina Deschamps. Ela destacou que a equipe tem um relaxamento quando joga fora de casa contra adversários que estão abaixo na tabela. Foi o que aconteceu nas derrotas para o Fortaleza e Vila Nova (GO).

— Já pedi para eles (jogadores) pensarem sobre o medo de vencer. O pior não é perder, mas manter esse temor da vitória — destacou.

A psicóloga vai trabalhar a confiança dos atletas. Segundo Sílvia, eles precisam acreditar que são capazes e focar só nos seus adversários.

De acordo com ela, os mais prejudicados com tanta pressão são os jogadores mais novos:

— Nesta reta final a fadiga e o estresse atrapalham muito e os mais novos têm uma dificuldade maior.

O atacante Rafael Coelho concorda. No desembarque, nesta quarta-feira, em Florianópolis, ele deu a receita para o time se recuperar:

— A gente tem que manter o que fizemos no começo do segundo turno e esfriar a cabeça — disse.

O técnico Márcio Araújo preferiu destacar o desempenho no returno:

— Estamos fazendo um segundo turno muito bom e essa campanha te dá um lastro — lembrou.

O Figueirense voltar a treinar, na tarde desta quinta, dia 22, no Centro de Formação e Treinamento (CFT), em Palhoça. O próximo compromisso é contra a Ponte Preta, sábado, no Orlando Scarpelli.