| 29/09/2009 22h48min
Um dossiê sobre cada um dos 97 votantes na eleição de escolha da sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 foi montado pelo Comitê de Candidatura Rio-2016. Nos documentos, o eleitor teve seu histórico esportivo descrito, assim como as principais necessidades do país ou entidade que representa.
O plano estratégico teve início neste ano. No início de setembro, o secretário-geral da Rio-2016, Carlos Roberto Osório, esteve em Cuba e se encontrou com representantes do Comitê Olímpico Cubano (COC) e o Instituto Cubano dos Esportes (Inder).
Aos países da América Latina e África, a principal oferta é o intercâmbio técnico e o uso irrestrito do Centro Olímpico de Treinamento (COT). O local vai abrigar 22 modalidades após o término dos Jogos.
Às vésperas da divulgação do resultado, na sexta-feira, o assédio aos membros do COI se intensificou. O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, e o prefeito Eduardo Paes chegaram à Dinamarca e com encontros previamente agendados com eleitores.
O presidente da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, e Osório se revezam nas reuniões no local onde o COI hospedou seus membros. O secretário geral da Rio-2016 negou que a candidatura carioca tenha oferecido aos eleitores algum tipo de benefício em troca de votos, como ocorreu nos Jogos Pan-Americanos do Rio.
A campanha por votos entra nesta quarta-feira em seu último estágio, com a chegada do presidente Lula à Dinamarca.
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