| 25/09/2009 19h11min
O Avaí vai encarar o Fluminense no domingo, dia 27, às 16h, no Maracanã, em uma inusitada inversão de papéis. O time carioca, que conta com milhões de torcedores e está acostumado a disputar títulos, ocupa a lanterna do Brasileirão com apenas 18 pontos, muito próximo de ser rebaixado. Já o Avaí, caçula da primeira divisão, faz ótima campanha e está em sétimo, com 37, a apenas cinco pontos do G-4.
Para o meia Marquinhos, porém, a campanha superior do time catarinense não se traduz em favoritismo no jogo de domingo.
— Favoritismo na Série A é complicado. É claro que a distância na pontuação é muito grande, mas se eu falar que o Avaí é favorito perante o Fluminense, dentro do Maracanã, isso vai virar notícia. Estamos melhores na competição, nossa pontuação e nosso desenvolvimento dentro de campo mostra isso, mas não quer dizer que a gente vai lá e ganhar o jogo. Temos que jogar bola porque do outro lado tem jogadores de qualidade, que uma hora ou outra vão dar
certo na competição, só
tomara que não seja contra o Avaí — falou o capitão avaiano à rádio CBN/Diário nesta sexta-feira, dia 25.
O camisa 10 do Leão também comentou as declarações dadas pelo elenco tricolor durante a semana, de que a partida contra o Avaí seria o início da reação do time no campenato:
— É a mesma coisa quando os jogadores vêm a público para dizer que fizeram um pacto pela vitória. Só agora? Porque não fizeram isso desde o começo do campeonato? Aí começam a falar que, a partir do jogo contra o Avaí, será a reação do Fluminense. Acredito que o Fluminense já tinha que ter reagido há muito tempo. Ainda tem condições de sair desta situação, mas eu não acredito nisso de que daqui para a frente será tudo diferente. Será, se eles entrarem em campo e jogarem.
Campo maior
Outro assunto abordado por Marquinho foi a diferença de se jogar no Maracanã, que é um dos estádios brasileiros com maior dimensão dentro
das quatro linhas, de outros campos menores. Na opinião do
meia avaiano, isso pode ajudar o Leão a vencer o jogo:
— Tem mais espaço, facilita até para sair da marcação. No campo mais reduzido a marcação fica em cima, você passa do seu marcador e já vem outro. Lá no Maracanã não, vai ser mais ou menos um duelo individual e temos que tirar proveito disso. Claro que quando perder a bola temos que ficar bem postados para não sermos surpreendidos pelos jogadores do Fluminense, que têm qualidade, mas quando tivermos a posse temos que ir sempre para cima e buscar o gol — analisou.
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