| 14/08/2009 17h51min
Com um estiramento muscular na coxa direita, o atacante Maxi López fica fora dos gramados por cerca de 30 dias, o que significaria seis jogos sem atuar pelo Grêmio. Para os colunistas da RBS, essa é uma perda “irreparável” para as pretensões gremistas no Brasileirão.
– A perda do Maxi López é irreparável e lamento muito. Ele é o principal atacante do Grêmio. É um atleta que faz a bola andar, marca bem a saída de bola adversária e também tem a qualidade do passe. Além de atacante, ele é ídolo da torcida, o que ajuda dentro de campo, especialmente no Olímpico – disse o comentarista Cacalo, do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.
Cacalo também acredita que uma contratação emergencial para a função não é a solução para a perda do argentino.
– Mesmo uma contratação emergencial, não chega a tempo de substituir. Tem aquela história de adaptação toda – opina.
Editor da redação de esportes de Zero Hora e colunista do Bola Dividida, Mário Marcos de Souza concorda com Cacalo. O jornalista acredita que a lesão de Maxi López atrapalha o objetivo do Grêmio de se aproximar dos líderes da competição.
– O Grêmio fica muito mal. De todos os desfalques, Maxi Lópes é o pior. Complica muito as preensões do clube. A menos que o Jonas e o Perea surpreendam. Mas não é o padrão deles. Em tese, o time vai ter problemas. Ele não tem substituto – afirma Mário Marcos.
Já o radialista Lauro Quadros prefere analisar a questão por outro ângulo. Ele acha que a lesão do argentino pode afastar as propostas de clubes europeus. O jogador estaria na mira do Werder Bremen.
– É um problema, mas é contraditório. Por causa da lesão, pode ser que o Grêmio mantenha o argentino. Daqui a pouco, ele fica no Olímpico por causa da lesão – disse Lauro.
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