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 | 02/08/2009 02h29min

Douglas Costa no banco. De novo?

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br


Mauro Vieira








Pode ser que o Grêmio derrote o Cruzeiro com um, dois, quem sabe até três gols de Jonas. Quem sabe Jonas tenha uma atuação exuberante como jamais sonhou. Trata-se de um bom jogador, esforçado, sempre pronto a cumprir as ordens do seu treinador. Por tudo que passou — aquela injusta história do pior atacante do mundo, por exemplo — Jonas até merece que isso aconteça.

Ainda assim, não dá para entender qual o motivo de não ser Douglas Costa o parceiro de ataque de Maxi López a partir das 18h30min, no Estádio Olímpico.

Douglas entrou em uma fogueira de labaredas enormes no Morumbi, quando o Grêmio tomava de 2 a 0 do São Paulo e estava prestes a levar mais a qualquer momento. Substituiu Adílson aos 16 minutos do segundo tempo e, a partir daí, mudou a cara do Grêmio. Todo o resto - o pênalti em Jonas, a cobrança de Tcheco, o 2 a 1 que por pouco não vira 2 a 2 - foi consequência de um ponto de partida: Douglas.

Para completar, o talento de 18 anos forjado nas categorias de base pediu desculpas ao torcedor pelos erros cometidos. Nem precisava, mas os moralistas de plantão devem ter adorado. Portanto, fez tudo o que era preciso, dentro e fora do campo, para ter a sua chance de ouro. Não vai levar.

Com a lesão nos ligamentos do joelho de Herrera, estava aberto o caminho para Douglas ganhar sequência e o Grêmio, enfim, ter a chance de esculpir um jogador diferenciado, de qualidade técnica indiscutível. O técnico Paulo Autuori optou por Jonas, conforme o próprio anunciou após o treino de sábado.

Como o Cruzeiro está sem Wagner e Kléber, seus dois melhores jogadores, e o Grêmio acumula 29 jogos sem perder para ninguém no Olímpico, é provável que a presença de Douglas no ataque nem faça falta.

O que é outro erro: seria a tarde-noite ideal para ele entrar desde o início, lá na frente. Se soltar, firmar-se na equipe diante do carinho da torcida. Todos os outros candidatos a parceiro de Maxi López já receberam oportunidades nestas circunstâncias e não se firmaram. Hoje poderia ser a vez de Douglas, o único no grupo de jogadores com potencial para um dia ser craque de bola. Vai ficar para o segundo tempo. E olhe lá.

É uma pena. Pena mesmo.

 

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