| 30/07/2009 18h52min
Está parada desde outubro de 2007 a ação penal contra os envolvidos na chamada "Máfia do Apito", escândalo de arbitragem que levou à anulação de 11 jogos no Campeonato Brasileiro de 2005. Nesta tarde, três desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo dariam seu parecer sobre a continuidade da ação que pode levar a julgamento os envolvidos, incluindo o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho. Mas a decisão foi adiada.
De acordo com o blog Primeira Mão, do jornalista André Rizek, o desembargador Fernando Miranda opinou que não se trata de um caso de esfera criminal. Para ele, o grupo que usou árbitros de futebol para manipular resultados não deve responder por seus atos em uma ação criminal, mas na esfera civil ou na Justiça Desportiva. Com isso, deu seu voto pelo trancamento da ação penal.
O segundo desembargador pediu vistas do processo, pois quer estudar o caso com mais calma. Assim, a decisão sobre a continuidade ou não da ação ficou para a semana que vem. O
terceiro desembargador,
que poderá decidir o caso na próxima semana, nem se pronunciou.
Ainda segundo o blog, a ação corre sérios riscos de ser arquivada. Depois do adiamento, a reação do promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro, que denunciou o grupo à Justiça, foi a seguinte:
— Preocupante...
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