| 02/07/2009 01h08min
Um dos líderes do grupo colorado, o volante Guiñazu absolveu o compatriota D'Alessandro pela expulsão e pelo tumulto no qual o meia se envolveu com o zagueiro corintiano William. A discussão se deu durante a final da Copa do Brasil desta quarta-feira à noite, com placar de 2 a 2, e título para o Corinthians.
– Não sou ninguém para julgar. Ele é jogador, tem sangue, às vezes a cabeça está a 1000%. Às vezes a gente reage de um jeito que não é bom. Não vamos falar de Cabezón, porque deu muito para a gente, vai continuar dando, e é uma pessoa sensacional. Isso aqui é um grupo – justifica Guiñazu, referindo-se a D'Alessandro pelo apelido "Cabezón".
Guiñazu analisou ainda o desempenho do Inter, e disse que a equipe é muito visada pelos adversários, que estudam sua maneira de jogar:
– Não sei se o Inter caiu tanto. Os adversários jogam, estudam nosso jogo, sabem marcar. Não existe mais pelada. O Brasil foi à final e se complicou com os EUA. Futebol é isso. É competitividade. Nós estamos tranquilos porque temos qualidade e vamos nos recuperar. Temos orgulho porque caímos de pé. Falo que hoje tem muita gente vendo nosso estilo de jogo. Toda final é complicada, é dura. É mais estudada que um jogo comum. De 64 times chegamos a uma final.
O volante argentino avaliou ainda o impacto de encerrar o 1º tempo perdendo por 2 a 0, mas buscar o empate na etapa final.
– Entramos o 2º tempo com a moral lá no chão. Empatar o jogo nos deixa um grande orgulho, honramos a camisa do Inter, e vamos continuar a vida, o campeonato, com mais treino e coisas para brigar – afirma.
Ele ainda projetou a recuperação sobre a LDU, na decisão da Recopa Sul-Americana:
– O Inter não pode se permitir desistir. São só decisões. Tem a Recopa agora, e temos que tirar forças do fundo porque ainda está em aberto, e vamos para aquela guerra.
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