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 | 30/06/2009 18h25min

Tite mantém mistério sobre escalação do time para a final

Técnico diz que Glaydson é o substituto natural de Sandro, mas que isso depende do jogo

Pouco antes de embarcar no ônibus que levou a delegação do Inter ao hotel da concentração para o jogo contra o Corinthians, o técnico Tite falou com o batalhão de repórteres que se aglomeravam na saída do vestiário colorado, na tarde desta terça-feira. Questionado se Glaydson seria o substituto natural de Sandro, lesionado, o treinador disse que sim, mas também falou que isso pode mudar dependendo da ocasião:

— Sim, eu já disso isso uma vez. Mas cada jogo tem a sua história — desconversou Tite.

Sobre a atitude da direção do time em divulgar um DVD com supostos erros de arbitragem que teriam favorecido o Corinthians, o treinador preferiu não se envolver no assunto e falou que o foco da comissão técnica é dentro de campo:

— O foco nosso é o trabalho dentro de campo. As outras situações cabem à nossa direção, e ela tem sido bem clara nesse aspecto — afirmou o técnico.

Tite também falou sobre a importância da torcida na decisão desta quarta-feira. Para o comandante colorado, é o time que, dentro de campo, faz com que os torcedores apóiem a equipe. Ele citou o jogo contra o Flamengo como exemplo:

— Não se pede para o torcedor vir mobilizado. Isso é uma conquista nossa. Contra o Flamengo foi um baita do jogo. Poderia ter sido uma final. E a manifestação do torcedor foi fundamental, só para falar de um jogo — lembrou o treinador.

O Inter precisa reverter o resultado negativo do primeiro jogo e vencer por 3 a 0 para conquistar o título. Um resultado positivo de 2 a 0, igual ao da primeira partida, leva a decisão para os pênaltis. Tite ressaltou a força do Colorado e explicou qual o segredo para levantar mais uma taça:

— Em todos os campeonatos que temos participado, estamos na final. Foi assim com o Brasileirão, Recopa, Gauchão, agora Copa do Brasil. É um time forte. Temos que repetir o desempenho do jogo de São Paulo, mas com efetividade nas conclusões. Nós tivemos 60% de posse de bola no primeiro jogo. Lá em São Paulo. É muito significativo — concluiu.

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