| 30/06/2009 08h59min
A acusação de racismo feita por Elicarlos, do Cruzeiro, contra Maxi López, do Grêmio, jogo de ida pelas semifinais da Copa Libertadores, no Mineirão, acirrou os ânimos para a partida de volta, marcada para as 21h50min (horário de Brasília) desta quinta no Olímpico, causando preocupação nos cruzeirenses. A diretoria tricolor prometeu segurança máxima aos visitantes. Nesta segunda, o presidente do clube mineiro, Zezé Perrella, disse ter recebido garantias da governadora Yeda Crusius, de que atletas e torcedores não terão motivos para preocupação. No entanto, os jogadores estão ressabiados. Ninguém vai se surpreender se a noite anterior ao jogo for "animada" por um foguetório em frente ao hotel que receber a delegação celeste.
– Sabemos que haverá barulho e isto é normal. Não adianta deixar influenciar no rendimento no campo. Fora de campo, haverá quem cuidar disto. Temos de ter a cabeça no lugar para não perdermos jogadores com expulsões. Será uma partida muito pegada – disse Thiago Ribeiro, segundo o site Globoesporte.com.
Para o volante Fabrício, que ainda é dúvida para a partida devido a uma lesão muscular na coxa direita, qualquer manifestação dos gremistas terá de ficar fora do campo.
– Acho que é um problema que está fora do gramado. Lá dentro não vai influenciar em nada. Nossos jogadores não podem entrar em provocação – afirmou.
A delegação celeste embarca na manhã desta quarta para a capital gaúcha. Como venceu por 3 a 1 no Mineirão, o Cruzeiro pode até perder por 1 a 0, ou por dois gols de diferença a partir de 4 a 2, que fica com a vaga na decisão da Libertadores.
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