| 22/06/2009 03h55min
Uma parceria iniciada há oito anos está por ser reativada no Grêmio. Decisivo para evitar a derrota do Grêmio frente ao Goiás, sábado, Herrera soma pontos na disputa para atuar ao lado do conterrâneo Maxi López, quarta-feira, no Mineirão. Os dois jogaram juntos em 2001, na seleção argentina sub-20.
Até se reencontrar, no Olímpico, a dupla percorreu caminhos distintos na carreira. Herrera, 25 anos, atuou na Argentina e Espanha. Maxi, 24, passou por Barcelona e futebol russo. Após demorada negociação, chegaram praticamente juntos ao Grêmio e fortaleceram a amizade. Há duas semanas, no fim de semana de folga concedido aos jogadores, os dois foram passear em Gramado com as respectivas famílias. Nas concentrações, dividem o mesmo quarto.
– Somos muito parceiros – diz Herrera.
Sábado, Maxi López já estava em campo, no lugar de Jonas, no segundo tempo, quando Herrera começou a salvar o Grêmio. Aos 14 minutos do segundo tempo, ele insistiu numa
disputa aparentemente perdida com o zagueiro e
sofreu pênalti. Tcheco bateu e empatou.
A 47 minutos, o Goiás já comemorava a vitória quando Herrera atrapalhou a zaga e a bola sobrou para que Maxi empatasse de cabeça.
– Minha característica é nunca dar a bola por perdida – resume o atacante, sem esconder a frustração pelas poucas chances recebidas no início do ano”, sempre no time reserva”.
Autuori não tem pressa em definir o segundo atacante. Elogia Herrera, mas diz que suas condições são as mesmas de Alex Mineiro e Jonas.
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