| 22/05/2009 21h31min
O jogador de futsal e agora empresário Falcão devolveu as críticas feitas por Luiz Alberto de Oliveira, da LA Sports, sobre sua atuação na negociação do lateral-direito Medina, do Avaí, do qual é procurador com o Santos. Em entrevista ao programa Debate Diário, da rádio CBN/Diário, na última quinta-feira, Luiz Alberto, proprietário da empresa parceira do Leão da Ilha, disse que Falcão agiu com amadorismo e que riu na cara do jogador.
— Acho que foi infelicidade de um rapaz que de repente quis aparecer. Ou eu estou incomodando ele de alguma forma. Fazer uma declaração de algo que aconteceu há muito tempo e o cara falar que riu da minha cara... Acho que é um desrespeito primeiro ao atleta e ao ídolo que eu sou não só no Brasil como no mundo. Falar que riu da minha cara como se ele fosse o maior empresário do Brasil, realmente, foi muito infeliz — afirmou, em entrevista ao clicEsportes.
Falcão também deu a sua versão de como foi a reunião de negociação de Medina, às
vésperas do primeiro jogo da
decisão do Campeonato Catarinense de 2009, entre Avaí e Chapecoense. Segundo ele, a proposta foi feita pelo procurador Wagner Ribeiro, que ofereceu 20% dos direitos para levar o jogador ao Santos. A proposta foi recusada pelo Avaí.
— Nem fui eu que falei. Foi o Wagner Ribeiro que falou. E achei engraçado que ele não falou que riu do Wagner. Acho que falar meu nome ia dar mais audiência para ele, e a carinha dele ia estampar o site, como aconteceu. Realmente acho que, de alguma forma, ele está se sentindo incomodado por tudo que está acontecendo. Mas, um cara que vai para uma reunião de chinelo, bermuda e fumando não dá para ser levado em consideração — disse Falcão.
Situação chata no Avaí
Com contrato até setembro de 2010, Medina já foi procurado pelo Avaí para que sua permanência na Ressacada seja prolongada. Segundo Falcão, outros clubes também demonstraram interesse no futebol da revelação azurra, avaliada em cerca de
R$ 1 milhão, mas toda a polêmica em torno da
negociação pode ter "aumentado a distância" entre o craque do futsal e o clube.
— Hoje eu não sei até que ponto eu consigo chegar no clube e conversar sobre isso. Acho que cria uma coisa chata. Quando fui conversar sobre o Medina, fui lá para conversar com o diretor e com o presidente. De repente, o Luiz Alberto senta na mesa e, de repente, criou essa situação — lamenta o jogador, que fez questão de ressaltar que não tem nada contra o Avaí, os dirigentes e os torcedores do clube.
Medina deixou de ser escalado como titular desde o primeiro jogo da decisão do Catarinense 2009. Falcão, no entanto, não acredita que haja uma relação entre a ida do atleta para o banco com a possível negociação com o Santos.
— Acho que ele (Silas) apostou na experiência nas finais, e nem por isso o Medina deixou de atuar no primeiro jogo. No segundo, o time acabou fazendo o resultado. Não acredito que seja isso não, até porque desvaloriza um atleta que pode dar frutos ao
clube. Então, se for realmente, é uma
situação infeliz, mas não acredito que seja relacionado não — disse o craque das quadras.
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