| 30/04/2009 01h17min
A vantagem de 3 a 0 obtida pelo Inter sobre o Náutico, nos Aflitos, na noite desta quarta, não fez o técnico Tite deixar de lado a modéstia. Matematicamente garantido na próxima fase, podendo perder por até dois gols de diferença no Beira-Rio, dia 6 de maio, o comandante colorado foi comedido, mas elogiou a atuação da equipe no esburacado gramado do time pernambucano.
– Passaram-se 90 minutos. Tivemos imposição. Primeiro marcamos para depois jogar. O mais importante é que entram jogadores e o desempenho da equipe se mantém – disse Tite, para elogiar um jogador em específico logo em seguida.
– Entrou o Glaydson e jogou muito. É uma equipe e não 11 jogadores – completou.
Para Tite, o Inter encontrou uma forma de jogar. Primeiro marca, para depois triangular e agredir o adversário. Neste esquema, o grupo chega a 79 gols marcados na temporada e não perde desde o dia 18 de fevereiro, quando levou 1 a 0 do União-MT.
– Dados estatísticos são bons para a imprensa. Para nós é um desafio para melhorar em algum aspecto – analisou.
Sobre D'Alessandro, destaque na partida, Tite foi certeiro: o sistema do meio-campo, com Magrão e Guiñazu, permitem que o meia argentino "flutue" em campo.
– Ele tem um sistema de cobertura que permite fazer ele flutuar. O Magrão e o Guina trabalham para recuperar a bola e ter ele como homem da frente, da ligação. Jogador aparece se tem mecânica, senão não vai acontecer – ponderou.
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