| 21/04/2009 10h33min
Em 2005, Taison saiu de Pelotas e rumou para o estádio Beira-Rio para fazer um teste. Se passasse, ingressaria nas categorias de base do Inter, seu clube do coração. Era um sonho para ele. O jogador calçou as chuteiras e foi a campo. Correu, lutou, fez o possível para mostrar serviço. E foi reprovado. Voltou para Pelotas de cabeça baixa.
— Eu pensei em largar o futebol. Não queria mais. Foi uma decepção muito grande. Tudo que eu queria era jogar em um clube grande, e aí fui reprovado. Fiquei muito chateado mesmo, mas era algo normal. Tinha muita gente fazendo o teste. Nem tinha como o pessoal ver quem era bom ou não — lembrou o jogador.
Passados alguns meses, Taison resolveu insistir com o futebol. Ele defendia o Progresso, de Pelotas, naquele mesmo ano de 2005, quando pintou um jogo contra o Inter. A vida do atacante mudou naquele dia.
— Eu lembro que vencemos por 3 a 2. Eu fiz dois gols. Aí o Inter ligou e disse: "Vem para cá já". Cheguei na
segunda-feira e já ganhei um contrato de
três anos — comentou o garoto.
Quatro anos depois, para possível espanto dos técnicos que o rejeitaram na primeira oportunidade, Taison é titular e destaque do time profissional do Inter. Ele é o goleador colorado na temporada, com 17 gols. Foram 15 só no Gauchão. O jogador foi o artilheiro da competição. Como consequência, virou celebridade e passou a receber tratamento diferente nas ruas.
— É impressionante. Fico cada dia mais bonito. No dia em que virei profissional, eu fiquei bonito de repente — brinca o jogador, sobre o assédio das fãs.
As informações são do Globoesporte.com.
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