| 15/04/2009 20h18min
Comandantes de dois grandes times do voleibol brasileiro, Mauro Grasso (Minas) e Marcos Pacheco (Cimed) são conhecidos pelo bom trabalho que desenvolvem como treinadores. No entanto, o que poucos sabem é que esta habilidade pode estar relacionada ao desempenho dos técnicos como jogadores.
Segundo os próprios, eles não passavam de atletas medianos e, por isso, esquentavam o banco de reservas durante a maior parte do tempo. No próximo domingo, às 9h30min, os dois se enfrentarão, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, valendo o título da Superliga 2008/09.
— Não sei se isso influenciou em alguma coisa, mas como passava um bom tempo no banco, aprendi a ter a uma boa visão de jogo. Estava longe de ser um atleta brilhante, mas tinha consciência disso e logo vi que poderia me sair melhor como treinador — brinca o técnico do Minas, Mauro Grasso.
Marcos Pacheco também admitiu não ser um jogador de destaque.
— Era um atleta mediano, nada além disso — afirma Pacheco.
Mauro Grasso e Marcos Pacheco jogaram juntos pela Frangosul (RS), no Campeonato Brasileiro de 1987. Na ocasião, a equipe terminou a competição na sexta colocação.
— Conheci o Mauro na Frangosul e o respeito muito como pessoa, profissional e, agora, como adversário. Mas em quadra cada um quer defender o seu clube. É isso o que vai acontecer nesta decisão — conclui Pacheco.
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