| 15/04/2009 11h25min
Ricardo Oliveira tem 32 anos. Mas parece um garoto correndo em campo para defender o Joinville ou nas brincadeiras com os amigos no intervalo dos treinos. Assim, conquistou a liderança do grupo, a braçadeira de capitão e faz questão de defender seus companheiros após a superada turbulência de sete partidas seguidas sem vitórias.
Um dos boatos que Ricardo Oliveira faz questão de enterrar é o de que problemas internos fizeram o bom futebol tricolor desaparecer no Estadual.
— Esse grupo é sensacional, todo mundo é amigo, unido e se gosta muito. Quem está fora não sabe o que acontece aqui dentro. Nunca houve racha no grupo ou algo parecido — disse o capitão do Joinville.
Explicação para a queda de rendimento Ricardo Oliveira não encontrou.
— Nem eu nem ninguém do time. Acho que foi coisa do momento. Jogamos apenas uma partida ruim, que foi contra o Marcílio Dias — derrota por 4 a 1 em Itajaí. Nas outras partidas, jogamos bem,
mas o gol não saiu e as derrotas foram aparecendo.
Coisas do futebol.
O volante também tirou dos ombros do ex-técnico Gelson da Silva a culpa pelos resultados negativos.
— O trabalho dele não estava errado, muito pelo contrário. Mas é claro que a chegada do Ramírez renovou nossa motivação.
E motivação e otimismo são os dois sentimentos que Ricardo Oliveira quer levar para a partida contra o Criciúma, domingo, no Heriberto Hülse.
Para se classificar à final do do Campeonato Estadual e garantir a vaga na Série D e Copa do Brasil 2010, o Joinvile precisa vencer o Tigre e torcer por, pelo menos, um empate entre Avaí e Chapecoense, na Capital.
Se der empate no jogo de Criciúma, o JEC só estará na decisão se o Leão da Ilha derrotar o Verdão do Oeste.
— Temos de vencer o Criciúma e fazer a nossa parte primeiro,. Nem quero ser informado do jogo da Capital. Depois, a gente fica sabendo o que deu lá. Dá mais emoção — falou, gargalhando, como
sempre.
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