| 06/04/2009 20h52min
O agente do atacante Adriano, Gilmar Rinaldi, confirmou que o jogador ficou três dias em uma favela da zona norte do Rio de Janeiro, o Morro da Chatuba. Segundo Rinaldi, Adriano dormiu dois dias na casa de um tio e, na madrugada deste sábado, deixou a Chatuba e seguiu para a casa da mãe.
Rinaldi disse que Adriano teve um problema particular, e visitou a favela onde foi criado para conversar com amigos e familiares. O empresário disse que a Inter de Milão, time de Adriano, já foi informado da situação do jogador.
– Foi um dia difícil, especialmente para o Adriano. É uma situação em que uns tem mais jogo de cintura do que os outros. Isso deixa ele triste, mas a gente sabe que ele vai superar isso tudo. Não é um problema de família. É uma coisa muito particular, que todos nós podemos ter, mas é uma coisa privada e por isso não posso dizer o que é. Estamos carregando a bateria para voltar a Milão e esclarecer tudo – afirmou o empresário, que comunicou o fato à CBF, já que Adriano tem sido constantemente convocado, e à Inter de Milão.
Em entrevista no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Rinaldi disse que Adriano ficou muito chateado com os "boatos" sobre seu desaparecimento.
– Inventaram um monte de coisas. Chegaram a dizer que ele tinha morrido – disse Rinaldi.
O agente negou um suposto envolvimento de Adriano com drogas. Segundo ele, o jogador é submetido mensalmente a exames na Inter de Milão.
– O Adriano não tem problemas com drogas, nunca consumiu drogas. Na Inter de Milão, os jogadores são sempre avaliados e ele está sempre disposto a realizar os exames. O Adriano tem muitos defeitos que muita gente tem. Mas eu garanto que ele tem muitas qualidades que pouca gente tem – disse Rinaldi, segundo o site Globoesporte.com.
Sobre a visita do atacante à favela, Rinaldi disse que se trata de um lugar onde o jogador não pode ser proibido de entrar.
– Não tenho o direito de pedir ao Adriano para ele não ir à Vila Cruzeiro porque é o local onde a família dele mora, onde ele cresceu. Ele precisa saber conduzir isso. O preço que se paga por ser alguém conhecido e ter vindo de onde ele veio é muito alto – declarou.
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