| 06/04/2009 12h35min
A vaga na Série D do Brasileiro pode ser definida na próxima quinta-feira, quando Chapecoense e JEC voltam a se enfrentar, desta vez em Joinville, na Arena, às 20h30min. Com quatro pontos de vantagem, o time do Oeste pode garantir a vaga com vitória.
Mas o técnico Mauro Ovelha recomenda prudência tanto quanto à vaga, quanto em relação à briga para chegar à final.
— Tem muita coisa para acontecer ainda.
No entanto, uma vitória do time do Oeste aliada a um novo tropeço do Criciúma, encaminha uma final entre Avaí e Chapecoense.
Para o jogo em Joinville, Ovelha não terá Rafael Morisco, Anderson Lima e Everton Cezar, suspensos. Mesmo assim o treinador comemorou o retorno de Marcelo Oliveira e Emerson Cris, que estavam lesionados.
— Espero, pelo menos, manter a diferença de pontos — disse Ovelha.
Principalmente porque ele conta com o artilheiro do campeonato.
— O Bruno
define — disse o treinador.
Clima tenso na Arena
Para a partida
de volta na Arena, em Joinville, o ambiente deve ser um dos mais tensos em todo este Campeonato Catarinense. No domingo, ao final da partida em Chapecó, dirigentes dos dois clubes tiveram uma discussão e trocaram acusações na entrada do túnel do vestiário do Estádio Índio Condá. Por pouco não se agrediram.
O diretor de futebol Osni Fotan não gostou da atitude da diretoria da Chapecoense, que não reservou um lugar seguro para os dirigentes tricolores e foi tomar satisfação com o presidente da Chapecoense, Nei Roque Mohr.
— Nos deixaram lá no sol, sem segurança no meio de todo mundo — esbravejou Fontan.
— Vocês poderiam ter ido nas tribunas, sem problema nenhum. Vocês não respeitam a gente. Tenho certeza que terá retaliação em Joinville — disparou do outro lado Nei Roque, que em certo momento encostou a ponta do dedo em Fontan.
— Não coloque este dedo em mim — retrucou o dirigente tricolor.
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