| 03/04/2009 17h34min
O vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho, visitou a redação do clicEsportes nesta sexta para participar de um chat com a torcida colorada. Depois do bate-papo, ele conversou com o editor André Roca e ainda testou nos nanopops dos craques da história do Inter. O dirigente revelou que o Colorado queria mesmo a realização de um Gre-Nal para comemorar o aniversário de 100 anos do clube, o que, não fosse a coincidência, seria impossível de acontecer.
– A vida, às vezes por caminhos tortuosos, ou até mesmo em linha reta, acaba nos proporcionando situações que planejamos, mas não haveria condições de acontecer. Gre-Nal neste momento para comemorar um centenário ou qualquer tipo de festividade é impossível em função do calendário, mas o próprio calendário se encarregou de que acontecesse um Gre-Nal um dia depois do centenário – disse o dirigente.
Mas um jogo decisivo que pode provocar a eliminação colorada na Taça Fábio Koff não era exatamente o que Fernando Carvalho esperava. O dirigente entende que um clássico em uma data tão importante anima os torcedores dos dois clubes, mas aponta os riscos da partida e revela o quanto um duelo com o arquirrival mexe com ele.
– É o pior jogo que nós temos. O Grêmio é um grande adversário, um adversário tradicional ao longo de 100 anos. Ao mesmo tempo, o torcedor gremista e colorado vai comemorar porque é um clássico, ele se mobiliza. Esta linha da vida acabou trazendo esta situação. Vai acabar ficando bom, embora eu, como torcedor e dirigente, tenha uma ansiedade muito grande quando enfrento o Grêmio – declarou o dirigente.
Carvalho disse ainda que o Inter vai tratar o clássico simplesmente como um Gre-Nal, deixando de lado os festejos pela data histórica. O jogo está marcado para as 17h (horário de Brasília) deste domingo no Beira-Rio, e o time que vencer estará nas semifinais da Taça Fábio Koff, o segundo turno do Gauchão. E os atletas vão ficar de fora dos festejos.
– Jogador tem de trabalhar, estar dentro do vestiário focado. Sabemos que este é um ano de muita comemoração, muita festa ao longo da temporada. E os jogadores sabem que não vão participar de nada porque precisam trabalhar para conquistar os títulos que a torcida tanto deseja – explicou.
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