| 18/03/2009 13h22min
O ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, foi procurado pelo site GloboEsporte.com para responder sobre as acusações do ex-presidente de marketing do clube, José Henrique Coelho. Segundo o ex-dirigente vascaíno, Eurico pagou diversas contas pessoais e até mesmo o consórcio de um carro de luxo com as verbas do time carioca.
No entanto, Eurico Miranda não quis responder a nenhuma questão de forma direta.
– Pode publicar o que você quiser. Estou mandando publicar. Todo e qualquer documento passa pelo conselho fiscal, ele aprova e ponto final. Não tem que dar satisfação para ninguém. O conselho fiscal funciona como um tribunal de contas. Você está se metendo em uma área que você não conhece e só pode se dar mal. Estou te explicando, mas não estou te respondendo. Claro que isso tudo foi por causa da reunião do dia 19 - afirmou Eurico Miranda, em contato telefônico.
Eurico Miranda afirmou em sua entrevista que as contas aprovadas no passado não podem ser discutidas posteriormente. Porém, o atual presidente do conselho fiscal do Vasco, Hércules Figueiredo, explicou a postura que é adotada pelo colegiado na atual administração do clube.
– O conselho fiscal é um órgão fiscalizador da vida administrativa e fiscal do clube. No fim do ano, ele recomenda a aprovação ou não das contas do clube naquele ano. No meu entendimento, tudo aquilo que estiver em desacordo com o estatuto e com a lei deve ser revisto – afirmou o dirigente, que assumiu o cargo em julho de 2008.
Coelho sugere punição à antiga diretoria
Fora do Vasco desde fevereiro, Coelho deixou a atual diretoria fazendo graves acusações ao presidente Roberto Dinamite. Na ocasião, o ex-vice de marketing acusou o mandatário de empregar parentes em vários setores do clube e de existir uma "fraude no orçamento do clube", elaborado pelo então vice de finanças José Hamilton Mandarino.
Na semana passada, Coelho afirmou que a diretoria comandada por Roberto Dinamite está tentando solucionar os problemas encontrados e que o clube pode tomar providências em relação às acusações que revelou ao GloboEsporte.com.
– Esse tipo de situação, não como perseguição política, mas como exemplo, tudo isso deve ser cobrado desses dirigentes. As pessoas usurparam dos seus cargos em benefício próprio. E o clube, na situação de penúria em que se encontra, não deveria abrir mão desse tipo de iniciativa jurídica e legal – explicou Coelho.
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