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 | 12/02/2009 23h06min

Roth: "O importante é termos alternativas"

Técnico mais uma vez saiu em defesa do esquema com apenas um atacante

Alex Mineiro iniciou o jogo contra o Juventude mais uma vez sozinho na frente. No intervalo, o zagueiro Rafael Marques deu lugar ao atacante Jonas, que entrou bem e mudou a história do jogo. Mais para o final do jogo, Herrera substituiu Alex Mineiro. Na avaliação do técnico Celso Roth, o importante é o desempenho ofensivo da equipe independentemente do esquema:

— O importante dentro de um planejamento e a montagem de uma equipe em início de temporada é nós termos alternativas. O que nós estamos treinando é justamente isto. O jogo foi bom, difícil, complicado. Independente de ter um ou dois (atacantes) é chegar, fazer o gol, os meias chegarem. É se habituar a ter esta movimentação.

Mesmo com o resultado, Roth parece não querer mudar de ideia com relação ao 3-6-1, e mais uma vez saiu em defesa do esquema:

— Eu hoje até ouvi gritos de retranqueiro. Burro nem se fala. No ano passado eu joguei o tempo todo com dois atacantes, 3-5-2 puro. Neste ano que nós temos mais alternativas, eu estou preparando o time com uma outra situação. O importante é que a gente tenha possibilidade de mudar o esquema e qualidade dos jogadores. É o que conseguimos agregar do ano passado para cá.

O técnico elogiou o atacante Jonas — que o próprio Roth liberou no Brasileirão do ano passado —, destacando o seu amadurecimento.

— Entrou bem todas as oportunidades. Hoje não fez gol mas teve uma participação muito boa. O Jonas está aproveitando a oportunidade dele.

Roth negou que a valorizar a Libertadores desmereça o Gauchão:

— Nós estamos valorizando a Libertadores porque é o que todo mundo quer na América do Sul Mas em nenhum momento a gente desvaloriza o Campeonato Gaúcho. O grande problema são as datas. Nós não temos como nos preparar a não ser jogando.

O técnico contou que viu o jogo de estreia do grupo do Grêmio, entre Boyacá Chicó e Aurora, e afirmou não considerar que o Grêmio vá ter um caminho fácil.

— Foi no ritmo alucinante da Libertadores. Eu vi um time com qualidade técnica muito boa, com jogadores com biotipo bem típico da Colômbia e o Aurora um time muito dedicado. Está bem dentro do que a gente previa. A chave não é tão fácil assim quanto estão dizendo.

RÁDIO GAÚCHA

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