Com direito a revista e escolta até os portões do Estádio Colosso da Lagoa, as torcidas organizadas do Inter e do Grêmio chegaram a Erechim para assistir o clássico 374.

Cumprindo um esquema montado pela Brigada Militar para evitar confrontos, as torcidas saíram em horários diferentes e percorreram caminhos diferentes para chegar a Erechim. O grupo colorado, com três ônibus, fez o trajeto pela Serra e foi recebido no posto da Polícia Rodoviária Estadual de Passo Fundo, onde um ônibus de torcida local os aguardava. De lá, foram escoltados até Erechim. O grupo gremista seguiu em número reduzido, pela BR-386 em três micro-ônibus, e foi recebido no Posto da Polícia Rodoviária de Coxilha. Foi ali o único local em que as torcidas se cruzaram.

Sobraram xingamentos, mas como o grupo colorado seguiu adiante escoltado pela Polícia Rodoviária Estadual, o confronto não passou disto.

Na rodovia que liga Passo Fundo a Erechim (RS-135) os ônibus foram parados antes que entrassem na cidade. Ali, 16 policiais do Batalhão de Operações Especiais de Passo Fundo fizeram a revista nos torcedores. Eles tiveram de sair dos ônibus e foram revistados na pista, enquanto dois policiais revistavam os ônibus por dentro e nos bagageiros. Apesar da exaltação das torcidas apenas garrafas de bebida foram encontradas.

Somente quando foram escoltados até o Estádio Colosso da Lagoa pelas polícias rodoviárias estadual e federal, é que os torcedores gremistas foram liberados para partir de Coxilha a Erechim, para passar pela mesma revista.

Quando o jogo terminar outro esquema de escolta será feita pela polícia militar para que deixem a cidade com tranquilidade. O comandante Regional da Brigada Militar, Cel Lima, acompanhou pessoalmente a operação.

Na frente do estádio, mesmo com filas imensas em que era impossível enxergar o final, os torcedores da região deram exemplos de civilidade e ver amigos lado a lado portando camisas de cores diferentes não foi raro.

Infográfico mostra o Gre-Nal sem gaúchos:

Saiba mais sobre o Gre-Nal 374: