| 27/01/2009 06h40min
A partir de amanhã, o Grêmio desvenda os segredos do adversário da estreia na Libertadores. Em Santiago, às 20h, o Universidad de Chile recebe o Pachuca, pela Pré-Libertadores. São dois jogos, e o vencedor fica com a última vaga do Grupo 7.
A partida será transmitida ao vivo pelo Sportv. O jogo de volta será dia 4 de fevereiro, nos 2,4 mil metros de altitude de Pachuca. Segundo a imprensa chilena, as chances da "La U" são mínimas. A partida será no Estádio Santa Laura, para 12 mil pessoas. O gramado do Estádio Nacional está em reformas depois do show da popstar Madonna.
Um rival chileno
A Universidad de Chile chegou à sua 15ª Libertadores por ser o primeiro colocado na pontuação geral do Clausura 2008, no qual caiu nas oitavas-de-final, para o Cobreloa. A eliminação provocou a queda do técnico Arturo Salah e a contratação do uruguaio Sérgio Markarián. Depois do campeonato, o clube perdeu sua maior estrela: o atacante
Marcelo Salas, formado nas categorias de base,
anunciou a aposentadoria. A contratação de Markarián impediu grandes investimentos. O técnico recebe cerca de R$ 150 mil mensais, o maior salário do futebol chileno. A "La U", como é chamada, é dona da segunda maior torcida do país, atrás do Colo Colo.
Um rival mexicano
O emergente chegou lá. Financiado por uma mineradora, o Pachuca é um dos clubes mais ricos do México. Como se preparava para o Mundial de Clubes (ficou em quarto), o time decepcionou no Campeonato Mexicano. Mas se recuperou com a conquista, na Interliga, da terceira vaga do país na Libertadores. A meta é, pela primeira vez em três edições, passar às oitavas-de-final. O Pachuca manda seus jogos no Estádio Miguel Hidalgo. A cidade, a 96 quilômetros da Cidade do México, é árida, quente e está 2,4 mil metros acima do nível do mar. A torcida é fiel. A média de público é de 30 mil pessoas.
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