| 27/01/2009 00h09min
As obras na Avenida Beira-mar Continental, no Bairro Estreito, em Florianópolis, podem ser retomadas no final desta semana. Parados desde o início de dezembro, os trabalhos dependem da aprovação de um novo projeto de drenagem pluvial, o que deve ocorrer neste prazo.
Mesmo assim, o secretário de Obras da Capital, Carlos Schwabe, acredita que a obra será entregue sem atrasos, em julho. Segundo ele, a construtora pediu a troca da tubulação de concreto por encanamentos mais flexíveis.
— Sabemos que o projeto já foi aprovado, mas aguardamos a decisão oficial — esclareceu.
A alteração é decorrente de um processo de adensamento que, segundo o secretário, poderia provocar o rompimento da tubulação, o que só foi constatado durante a obra.
Hoje, a pista conta com um quilômetro de pavimentação em estágio avançado. Nenhum outro trabalho, como a instalação da iluminação ou da ciclovia, pode ser realizado enquanto a drenagem pluvial não for
concluída.
— Não adianta a gente colocar
máquinas e pessoas trabalhando para dizer que a obra está andando — enfatizou Schwabe.
O secretário também destacou que já está na Câmara dos Vereadores um projeto que prevê o pagamento dos 46 terrenos que precisam ser desapropriados. Apenas um teve seu processo concluído.
Em 2009, no entanto, será entregue apenas a primeira etapa da trabalho, entre a Rua 14 de Julho — sob a Ponte Pedro Ivo Campos — à Sérgio Gil — na Ponta do Leal — no Bairro Balneário.
Via terá 2,3 quilômetros
Com custo de R$ 43 milhões, a avenida será uma via rápida entre os bairros Estreito e Coloninha. Ela começou a ser construída em 2004, mas as obras ficaram paradas por um ano, à espera da licença.
A via terá 2,3 quilômetros em duas pistas, com três faixas cada, construídas sob um aterro de 120 mil metros quadrados. Para evitar o congestionamento no final da avenida, a Rua Sérgio Gil, que hoje
conta com duas faixas, uma em cada sentido, passará a ter duas faixas
no mesmo sentido.
— Além disso, nem todos os carros que irão trafegar na avenida devem seguir até o final da pista, que também conta com outras saídas — completou o secretário.
O projeto da segunda parte da obra, que conectará a Ponta do Leal até a divisa com o município de São José, com extensão de três quilômetros, está em processo de licitação.
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