| 24/01/2009 23h25min
Uma destacada atuação no clássico do dia 16 de maio de 2004, contra o Boca Juniors, despertou o interesse do futebol europeu pelo argentino Maxi López. Mesmo tendo entrado somente no segundo tempo, o próximo reforço para o ataque do Grêmio foi o destaque do River Plate na vitória por 1 a 0, obtida dentro da Bombonera.
Até então, ele tinha pouco espaço no ataque, onde a estrela era Fernando Cavenaghi, hoje no Bordeaux, da França. Sua chegada a Porto Alegre está prevista pelos empresários envolvidos no negócio para quarta-feira, dia 28. Para esta segunda-feira, é aguardado no Olímpico o documento em que o FC Moscou autoriza seu empréstimo, sem custos, por 12 meses. O Grêmio só irá se responsabilizar pelos salários, estimados em US$ 120 mil.
— Aquele clássico valeu a transferência dele para o Barcelona — diz Cristian Grosso, editor de esportes do La Nacion, de Buenos Aires.
Antes, o jogador quase havia acertado sua transferência para o Benfica, de
Portugal. Maxi López divide a crítica
especializada argentina. Ao mesmo tempo em que é elogiado por sua força física e combatividade, recebe críticas pela técnica não muito apurada.
Como os brasileiros, os jornalistas argentinos não dispõem de muitas informações sobre seu atual momento na Rússia.
A passagem discreta pelo FC Moscou é explicada por López pelo desprezo do ucraniano Oleg Blokhin por jogadores sul-americanos. Junto com ele, foram para a reserva os também argentinos Pablo Barrientos, Maxi Morales e Hector Bracamonte e o brasileiro Ricardo Lago, ex-Santos. Por ironia, Blokhin foi demitido este ano.
Somadas as duas primeiras temporadas, Maxi López marcou 15 gols na Rússia. No semestre passado, nenhum.
— Como marcaria? Não fui escalado — justifica-se o argentino.
Maxi López está bem próximo de acerto com o Grêmio
Foto:
Alberto Estévez, EFE, Banco de Dados
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