| 16/01/2009 11h08min
Uma estrada bem iluminada e com boa pavimentação. Assim definem a BR-392 e a RS-471 o diretor superintendente da Ecosul, Roberto Paulo Hanke, e o Cel. Borges, Comandante do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM). Nesta madrugada, um acidente envolvendo o ônibus que levava o time do Brasil-PE de volta a Pelotas colocou em xeque o acesso entre as rodovias.
— A entrada na BR é feita por um viaduto, alto. É uma curva, que saindo do viaduto, leva a BR. O acidente ocorreu no que chamamos de alça. A intercessão é segura, o asfalto está em condições, até por ser uma rodovia nova — esclarece Hanke, lembrando que a Ecosul, responsável pela rodovia federal, deslocou quatro ambulâncias para o local na hora do acidente.
O Cel. Borges endossa a afirmação de Hanke. Segundo o comandante do CRBM, o índice de acidentes da RS-471 é baixo. A estrada possui olhos de gato em boas condições, redutor de velocidade, pavimentação em boas condições. Com base nas informações sobre o
acidente, que fez pelo menos
três vítimas, faz um alerta:
— Normalmente é comum atribuir o problema à via e ao veículo. Mas as pessoas também tem sua parte de responsabilidade. O cinto de segurança, por exemplo, é obrigatório — observou Borges, uma vez que há indícios de que pessoas foram jogadas para fora do ônibus.
— Os órgãos policiais tem de fiscalizar. O cinto é uma ferramenta para diminuir a consequência do acidente. Ele não evita, mas protege as pessoas — finaliza.
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