| 03/12/2008 13h07min
Geólogos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) monitoram, desde terça-feira, a situação do terreno que apresenta rachaduras do Morro da Costa de Cima, no Pântano do Sul, em Florianópolis. Nesta terça-feira, depois que eles emitiram laudo apontando risco de deslizamento, cerca de 40 moradores de residências que ficam abaixo do terreno precisaram deixar suas casas.
No acesso ao morro, a Defesa Civil do município colocou uma faixa amarela interditando o local. Por enquanto, mesmo que faça sol, as famílias não podem voltar para suas casas.
Segundo Luiz Eduardo Machado, subcoordenador da Defesa Civil de Florianópolis, há fendas no morro que indicam uma possibilidade de desmoronamento duas vezes maior do que o que ocorreu na SC-401.
Segundo o proprietário do terreno, Rafael Martins, a rachadura começou a aparecer no domingo, dia 23, quando a cidade foi atingido por temporais. No dia seguinte, técnicos da Defesa Civil foram ao local
analisar a situação. Nesta terça-feira, os
moradores aceitaram deixar a localidade depois de uma reunião com funcionários da Defesa Civil, prefeitura e geólogos da Udesc.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Charles Schnorr, o monitoramento dos geólogos deverá apontar se a situação pode piorar ou se podem ser tomadas medidas paliativas para dar segurança ao local. Enquanto isso, as famílias devem ficar nas casas de parentes e amigos.
Alguns moradores contestam o laudo da Udesc. Segundo o coordenador da Defesa Civil, eles receberam prazo de cinco dias úteis para encontrar um geólogo que conteste o laudo.
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