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 | 02/12/2008 10h14min

Preparador físico Rodrigo Poletto deixa o Ju

Divergências com o técnico Ivo Wortmann motivaram a saída do profissional

O preparador físico Rodrigo Poletto não trabalhará no Juventude em 2009. A saída foi definida no final da tarde desta segunda, em uma reunião no Estádio Alfredo Jaconi. Poletto afirmou que a decisão foi consensual, embora sua vontade fosse continuar. Divergências de metodologia de trabalho com o técnico Ivo Wortmann, que acertou sábado a renovação de contrato, determinaram a mudança de planos.

– O trabalho tem de afinar muito para as coisas darem certo – explicou, logo após reunir-se com o diretor de futebol, Alex Rech, e outros integrantes do departamento de futebol.

Formado pelo Juventude, Poletto trabalhou com o grupo profissional entre 2000 e 2005, quando foi para a Rússia junto com Ivo. Desde 2003, era o preparador físico principal, no lugar de Darlan Schneider.

De volta ao Jaconi em 2006, Poletto foi demitido em meio ao Gauchão do ano passado e assumiu a preparação da seleção panamenha, ao lado do técnico brasileiro Alexandre Guimarães. Retornou ao Ju outra vez em agosto, novamente com Ivo Wortmann.

– Eu gostaria de continuar, tenho muita afinidade com o clube e sou da cidade. Mas futebol é assim mesmo. Há pontos de vista divergentes e, se não há harmonia, é melhor cada um seguir sua vida – disse Poletto, evitando polêmica.

– Foi um consenso entre direção, Ivo e Poletto – confirmou o diretor de futebol, Alex Rech.

A busca por um substituto começa nesta terça. Segundo Rech, a escolha será da direção, que pretende um trabalho de longo prazo. Em relação ao grupo de jogadores, a prioridade no momento é buscar a prorrogação do empréstimo de Juan Pérez junto ao clube panamenho do jogador. A negociação está difícil.

Na próxima semana, o Juventude negociará com Michel Alves e Lauro, ambos em férias. Com o volante, a expectativa é de uma renovação tranqüila. Já a situação do goleiro é vista como difícil, pois o orçamento do clube não permite oferecer um reajuste:

– Somos realistas. O Michel Alves é um goleiro valorizado e é difícil mantê-lo – reconheceu Alex Rech.

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