| 02/12/2008 04h09min
O São Paulo tentará baixar o preço dos ingressos da decisão contra o Goiás — estima-se que 95% do público no Bezerrão, em Gama (DF), seja são-paulino. Os goianos detêm o mando de campo e fixaram as entradas em R$ 400, valor considerado abusivo.
— Se a CBF não tiver condições legais de agir, vamos tentar outras possibilidades, como o Procon — afirmou o diretor João Paulo de Jesus Lopes.
Alheio a isso, o Grêmio prepara uma força-tarefa para o Bezerrão. O presidente Paulo Odone pedirá cota de ingressos destinada aos gaúchos que quiserem "secar" o São Paulo, apesar dos R$ 400. Quem levar um quilo de alimento (destinado aos flagelados de Santa Catarina) pagará R$ 200. O cônsul do Grêmio no Distrito Federal, Mário Nogueira, garante que o clube estará representado.
— Vai ser um grupo camicase. Vamos colocar bandeira e faixa, mesmo que o Bezerrão esteja tomado de são-paulinos — afirmou Nogueira.
O regulamento permite ao mandante decidir
sobre o valor do ingresso, desde que mantenha os
descontos como os de estudantes e idosos. Segundo o presidente da FGF, Francisco Novelletto, desde o ano passado a CBF retirou o item sobre preço do estatuto. Os ingressos serão vendidos em Goiânia e Brasília. O Goiás não jogará no Serra Dourada porque foi punido pelo STJD devido a conflitos no jogo contra o Cruzeiro, dia 2 de novembro.
Goiás e São Paulo não será disputado no Serra Dourada, mas no Bezerrão (foto), em Gama (DF). O estádio foi inaugurado no amistoso Brasil 6x2 Portugal, dia 19 de novembro. Tem capacidade para 20 mil torcedores e custou R$ 55 milhões.
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