| 01/12/2008 23h11min
Transcorreu de maneira calma o primeiro dia de atendimentos ambulatoriais no Hospital de Campanha (HCamp) da Força Aérea Brasileira (FAB), no trevo Itajaí-Ilhota, no entroncamento da BR-101 com a Rodovia Jorge Lacerda. A maioria dos atendimentos nesta segunda-feira foi na especialidade de clínica médica. O HCamp ainda conta com equipes que atendem ortopedia, pediatria, ginecologia/obstetrícia e odontologia.
Com capacidade para fazer 400 atendimentos diários, o hospital é uma reserva estratégica para o atendimento de saúde nesse período depois das cheias, porém, não dispõe de vacinas.
— Algumas pessoas vieram atrás de vacina, mas nós não estamos aplicando nenhuma vacina. Temos uma estrutura com laboratório para coleta de exames e até mesmo um módulo (barraca) de emergência, mas não temos vacina — explicou o major da FAB Roberto Thury.
O HCamp não faz internação e não atende emergência, para ser atendido no local o paciente deverá ter
passado pela triagem na unidade de saúde do
município.
O local onde a estrutura está montada é estratégico para o atendimento da população das cidades de Itajaí, Luís Alves, Ilhota, Gaspar e Blumenau, onde estão cerca de 80 mil pessoas desabrigadas e desalojadas, segundo informações da Defesa Civil.
— O apoio do hospital ajudará a estrutura de saúde nesta fase em que podem aparecer doenças, como a leptospirose e a hepatite — afirmou o superintendente de Hospitais Públicos de Santa Catarina, Roberto Hess de Souza.
A princípio, o hospital deve permanecer em funcionamento por 15 dias, porém o período poderá ser prorrogado de acordo com a demanda. Os atendimentos no HCamp são realizados das 8h às 17h.
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