| 18/11/2008 12h59min
Um treino com portões fechados na tarde desta terça-feira define o time do Inter para o jogo de volta das semifinais da Copa Sul-Americana, contra o Chivas Guadalajara, às 22h de quarta. A movimentação deve definir Taison como substituto de Alex, que viajou para servir à Seleção Brasileira. Porém, na véspera do amistoso contra Portugal, o clube ainda tenta liberar o jogador da partida, para que ele enfrente o mexicanos no Beira-Rio. Teria sido feito um contato com um assessor do presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
— Continuamos insistindo. Hoje de manhã fizemos contato com a CBF e temos a expectativa da liberação. Esperamos que a CBF entenda a importância desta partida. O Inter é o único clube brasileiro que pode chegar à final desse torneio — disse Giovanni Luigi, vice de futebol.
Segundo Luigi, Alex não ficaria chateado em ter de voltar de Brasília para jogar em Porto Alegre pois o Inter é o clube que o projetou para a Seleção. O dirigente argumenta que, no
Beira-Rio, ele poderá jogar os 90
minutos.
Mesmo com a vantagem de 2 a 0 na semifinal, Giovanni Luigi garante que não haverá salto alto contra o Chivas.
— É uma equipe muito boa, sabe jogar fora de casa, estamos vacinados para o salto alto. Depois do jogo, lá no México, tivemos uma conversa forte com os atletas. Nós do futebol estamos muito atentos. Nesta quarta veremos um Inter jogando como jogou contra o Boca no Beira-Rio, contra o Chivas no México. Uma equipe aguerrida, brigando por todas as bolas, pois vale a oportunidade de chegar à final da Sul-Americana, independente de ter possibilidade de vaga na Libertadores.
O time mexicano faz o reconhecimento do gramado do Beira-Rio às 19h, após o treino do Inter, portanto. Os jogadores chegaram ao Brasil no fim da tarde de segunda e fizeram um trabalho físico leve, em um local próximo ao hotel. Eles passaram a manhã desta terça descansando.
Luigi admite sondagens para 2009
Já projetando o ano de 2009, Giovanni Luigi foi questionado se
está tentando contratar os laterais-direitos Jancarlos, do São Paulo, e Vágner Diniz, do Vasco. Admitiu sondagens, não negou os nomes, mas também não admitiu contato com estes jogadores:
— Estamos trabalhando para o ano que vem uma série de situações, mas não citaria nomes nem posições. Estamos no mínimo há dois meses trabalhando, preparando jogadores das categorias de base para subirem e observando o mercado.
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