| 10/11/2008 09h31min
Em 1998, Marquinhos esperou a delegação do Avaí no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, para comemorar título da Série C. Dez anos depois, o maestro do Leão na Segundona poderá ver uma nova conquista do seu time — o acesso à elite do futebol brasileiro — como um torcedor.
— Como em 1998, espero que seja uma final feliz — afirmou o jogador, confiante na vitória do Avaí sobre o Brasiliense, nesta terça-feira, na Ressacada.
Quando a partida entre CRB e Avaí, em Maceió (AL) estava empatada, o meia bateu uma falta que fez os torcedores gritarem gol. A bola passou raspando a trave, e até ele pensou que tivesse entrado. Mas, depois, levou o segundo amarelo quando cometeu uma falta e foi expulso.
— É difícil ficar fora. A gente batalhou o ano todo para ficar nesta situação. Vou ficar na torcida e lembrar os tempos de torcedor para comemorar na terça-feira — disse o meia.
— É esperar para roer unha, ficar nervoso. Mas, no final, vai dar tudo certo. Este grupo vem mostrando cada vez mais que deve entrar para a história do Avaí.
Silas disse que pode usar Odair, Joélson ou Juliano. Este último, no entanto, é o atleta cujas características são mais parecidas com a do maestro azurra. Mas os outros dois têm entrado mais vezes.
— Eu confio no meu substituto, sem saber quem é — afirmou Marquinhos.
— Tomara que seja uma situação que o homem lá de cima predestinou pra mim, ficando mais uma vez na torcida, podendo dar a volta de comemoração. O pensamento é o apoio do torcedor, que vai lotar e deixar a Ressacada pequena — finalizou.
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