| 06/11/2008 08h29min
É um insulto para a delegação do Inter, que está em Buenos Aires para enfrentar o Boca às 21h (de Brasília) desta quinta, falar em jogar apenas com o regulamento embaixo do braço e se defender desde o início, apostando nos contra-ataques na Bombonera. A ordem é adotar o mesmo princípio da vitória por 2 a 0 em Porto Alegre. Especialmente porque marcar um gol fora de casa obrigará o Boca a fazer quatro.
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O Inter pretende se defender, mas sem esquecer do ataque. O volante Guiñazu, que jogou pela primeira vez na Bombonera aos 17 anos, pelo Newell's Old Boys, encerra a entrevista quando a conversa se encaminha por esse viés:
– Tá louco? Se encolher aqui é suicídio. Tem que saber sair para o jogo – ensina o argentino.
Também D’Alessandro, que será vaiado até a exaustão quando pegar na bola hoje à noite, tal é a bronca da torcida do Boca com o ex-jogador do River Plate, não pensa em armar uma retranca:
– Tem que respeitar, mas sem temer.
Até a direção não quer saber de o time muito atrás.
– Deve ser como em Porto Alegre, com um esforço absurdo até o último minuto dos acréscimos, no ataque e na defesa. Só se ganha do Boca assim – implorou o vice Giovanni Luigi.
Nilmar, que ainda sente dores no joelho esquerdo, está escalado. Ainda no treino, na quarta, ele fez exercícios de fisioterapia.
– Se não fosse uma decisão, ele não jogaria – afirmou o médico Luiz Crescente.
Mesmo que apenas a derrota por 2 a 0 leve a decisão para os pênaltis, o técnico Tite exercitou cobranças. Os escolhidos foram D’Alessandro, Bolívar, Alex, Nilmar, Magrão e Marcão. Dos jogadores, o que mais recebeu orientações de Tite foi o lateral-direito Ângelo. O Inter teme que o Boca ataque pelo seu lado.
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