| 07/10/2008 04h45min
O Inter recorreu à Fifa para receber os 3,5 milhões de euros (R$ 10,2 milhões) da venda de Fernandão. Desde que levaram o capitão, em 14 de junho, os xeques do Catar, ficaram nas promessas. A terceira parcela já está por vencer e, sem saída, o clube ingressou com ação em Zurique.
Fernandão, na verdade, não foi vendido ao Al-Gharafa, onde é destaque ao lado de Araújo no ataque. Quem o comprou foi uma espécie de colegiado, que repassa os jogadores aos clubes.
No fim de semana, o ex-zagueiro e empresário Jorge Baideck embarcou para o Golfo Pérsico para convencer os xeques a quitar a dívida. Desde sexta-feira, o assunto provoca alvoroço nos gabinetes do Beira-Rio.
Segundo um empresário, a fama de bons pagadores dos árabes se resume aos compromissos com jogadores.
No ano passado, Ramon Menezes, hoje no Vitória, jogou entre janeiro e maio no Al-Gharafa. Voltou ao Brasil e só em junho deste ano os árabes quitaram a dívida com os
agentes que intermediaram o negócio. Foram 18 meses até
receber o dinheiro.
O agente envolvido no negócio de Ramon aposta que o Inter receberá dos árabes. Mas avisa que que isso levará algum tempo. Se o dinheiro vier através da ação na Fifa, haverá prejuízo. Há despesas do processo e dos honorários dos advogados.
Na sexta-feira, Fernandão jogou com o nariz fraturado e ajudou seu time a vencer o Al-Khuraitiat por 2 a 0 pela Liga do Catar.
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