| 22/09/2008 21h33min
O Palmeiras terá um desafio extra na partida desta quarta contra o Sport Áncash-PER, em Lima pela Copa Sul-Americana: o gramado sintético do Estádio Nacional. A esperança dos jogadores alviverdes é que durante o treino de reconhecimento seja possível se adaptar ao menos o mínimo necessário.
– Nunca joguei em grama sintética, mas, se for igual aos campos de society, a bola pula bastante e não podemos nem pensar em dar carrinho, senão o couro da perna fica na grama. Vamos ter de aproveitar ao máximo o treino de reconhecimento para nos adaptarmos – declarou o volante Pierre.
Do elenco palmeirense, quem já teve experiência em gramado sintético foi o zagueiro Gustavo, quando jogou pelo Dínamo Moscou, da Rússia. Para ele, um dos segredos é usar chuteiras com travas mais baixas.
– Joguei uma vez na Rússia. Como faz muito frio por lá eles têm esse costume. A bola corre demais e temos de nos adaptar da melhor maneira possível. Tem de usar trava baixa e não dar carrinho, porque queima – disse o zagueiro, um dos quatro titulares que vão ao Peru – os outros são Marcos, Leo Lima e Martinez.
A Fifa permite jogos oficiais em gramados sintéticos desde 2004. A primeira competição que foi realizada em estádios com esse sistema aconteceu um ano depois. Foi no Mundial Sub-17, realizado justamente no Peru.
Recentemente, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, a Argentina entrou em polêmica com o Peru por se recusar a jogar no estádio Nacional de Lima, devido à grama sintética. Mas o jogo foi realizado, e terminou empatado em 1 a 1.
Com informações do Globoesporte.com.
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