| 06/09/2008 22h05min
Na comemoração do gol contra a Portuguesa, o volante Magrão passou reto por Tite, correu até o banco e abraçou o zagueiro Bolívar, que perdeu posição com a troca de esquema, do 3-5-2 para o 4-4-2. A atitude não repercutiu bem dentro do vestiário colorado.
— Segunda-feira vamos tratar internamente. Esse é um assunto que não vai passar em branco — disse o vice de Futebol, Giovanni Luigi.
Conforme o diretor, o ato de Magrão pode passar a idéia de "que existe algum grupo" fechado de jogadores.
— O atleta, para estar dentro desse grupo, tem que estar solidário a todos os jogadores independentemente se titular ou não.
Logo que Tite chegou ao Beira-Rio, o próprio Magrão havia sido sacado. Explicou que Bolívar foi que mais o apoiou, por isso o abraço.
Na entrevista coletiva depois da partida, o técnico pediu cautela à imprensa na "interpretação de fatos". Magrão disse que respeita o treinador e que, se tivesse algo
contra ele, falaria diretamente.
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