| 11/08/2008 09h44min
Após a saída do ténico Renato Gaúcho, a diretoria do Fluminense se reuniu na madrugada desta segunda-feira, na Barra da Tijuca, para decidir quais serão os próximos passos do Tricolor, que demitiu o treinador depois da derrota por 2 a 1 para o Ipatinga, neste domingo. Oficialmente, os dirigentes anunciaram que o auxiliar Vinícius Eutrópio assumirá interinamente o cargo, mas a intenção da diretoria é contratar Cuca, que foi dispensado do Santos na semana passada, no máximo até terça-feira. As informações são do GloboEsporte.com.
– Queremos anunciar o novo técnico logo, para que ele já possa conhecer o time nesta semana de treinos que faremos em Angra – disse um dos dirigentes, que pediu para não ter o nome citado.
Como técnico do Botafogo, Cuca perdeu apenas um jogo em 10 clássicos contra o Fluminense, e muitas das vitórias foram construídas com jogadas ensaiadas, consideradas nas Laranjeiras como o ponto fraco de Renato Gaúcho. Além disso, Cuca revelou numa entrevista na véspera de um Clássico Vovô, em 2007, que tanto ele quanto o irmão, que é seu auxiliar, eram torcedores do Fluminense quando jovens. A declaração fez o conceito do treinador subir ainda mais no Tricolor. Porém, os laços recentes criados com o Botafogo podem ser um empecilho para aceitar a proposta tricolor.
– Vamos ver, vamos ver – desconversou o dirigente ao ser perguntado sobre Cuca.
Em relação à demissão de Renato, à exceção do vice de futebol Tote Menezes, que queria a saída do técnico há algumas semanas, o restante da cúpula lamentou que a crise tenha chegado a tal ponto que fez com que a permanência do treinador tenha ficado insustentável.
– Futebol é resultado, não tem jeito. O Renato fez um ótimo trabalho, mas ultimamente nada estava dando certo. A gente entende os problemas, a saída dos jogadores prejudicou muito o trabalho, mas a situação estava complicada. Antes mesmo do jogo contra o São Paulo já estava assim. Se o time perdesse aquele jogo, com todo o protesto da torcida, seria difícil mantê-lo. Não dá para ficar com um técnico que quando ganha do São Paulo é gênio, quando perde do Ipatinga é burro. É preciso de um pouco e paz para dar seqüência ao trabalho, e isso já não existia mais – explicou o dirigente.
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