Após a demissão de Geninho, no último final de semana, a diretoria do Botafogo procura no próprio Brasileirão um substituto. Treinadores de adversários do clube carioca na Série A já foram sondados, mas descartados.

PC Gusmão, do Figueirense, era o primeiro nome da lista, mas ele deu entrevistas negando qualquer possibilidade de deixar Santa Catarina. Vágner Mancini, do vice-líder Vitória, e Vágner Benazzi, da Portuguesa, perderam força no clube.

No primeiro caso, o problema é a multa rescisória com o clube baiano, que não abre mão da indenização. Já Benazzi pediu um salário considerado alto e ainda exigiu autonomia no departamento de futebol.

Roberto Fernandes, que está no Atlético-PR, tornou-se o mais forte nas especulações. O que pode facilitar o acerto neste caso é que ele vem entrando em choque com dirigentes do Furacão.

- Fui procurado a uma pessoa ligada à diretoria e disse apenas que estou disposto a conversar, como sempre faço. Não sou um hipócrita. Mas não existe nada oficial - disse Fernandes em entrevista a emissoras de rádio do Paraná.

Segundo o presidente Bebeto de Freitas, o objetivo é encontrar um profissional que chegue para dar jeito ao time. O departamento de futebol, por intermédio de Ricardo Rotemberg e do ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, ficará a cargo das negociações com o futuro técnico.

Existe no clube quem defenda a contratação de um ex-jogador para resgatar a mística da camisa botafoguense. Nesse caso dois nomes estão cotados: os ex-zagueiros Gonçalves e Wilson Gottardo.

Sem ainda ter um novo técnico, o Botafogo volta a campo pelo Brasileiro no próximo domingo para enfrentar o Santos, na Vila Belmiro. A equipe será dirigido por Wilson Quiqueto, que faz parte da comissão técnica de Geninho.