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A Confederação Peruana de Futebol está disposta a oferecer até US$ 450 mil por ano para contar com o técnico Tite (foto) no comando de sua seleção a partir de 2003. Os dirigentes peruanos estão de posse do currículo do treinador, que já renovou contrato com o Grêmio para o próximo ano.
O Peru não se classificou para a última Copa do Mundo. Terminou as Eliminatórias sul-americanas em oitavo lugar. Desde então, segue sem treinador, mas uma decisão já está tomada pelos dirigentes: o próximo técnico da equipe será um brasileiro. O primeiro da lista é Paulo Autuori, ex-Botafogo e Inter, que sagrou-se campeão nacional pelo Sporting Cristal em 2002 e é o nome da preferência dos torcedores peruanos. Caso o acerto com Autuori não saia, os dirigentes irão procurar Tite, que retorna nesta segunda de férias da Bahia e terá uma reunião à tarde, no Estádio Olímpico, com o vice de futebol Luiz Eurico Vallandro. O treinador vai tratar de renovações e possíveis reforços. A prioridade é garantir a permanência de Polga e Rodrigo Mendes.
A outra alternativa dos peruanos é Geninho, campeão brasileiro com o Atlético-PR em 2001 e atualmente no Atlético-MG, de contrato renovado para 2003. Paulo Cezar Carpeggiani era opção, mas foi descartado por ser muito caro: pediu US$ 600 mil por um contrato de um ano.
Tite acertou um novo contrato com o Grêmio para 2003, ano do Centenário do clube e quando o Grêmio disputará sua 10ª Libertadores, ganhando R$ 70 mil por mês (cerca de US$ 20 mil mensais, ou US$ 240 mil por ano).
Tite acabou de renovar contrato por mais um ano com o Grêmio e recebe cerca de US$ 20 mil por mês
Foto:
Paulo Franken
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