Cerca de 4,8 milhões de pessoas perderam seus lares no terremoto que assolou o sudoeste da China na última segunda-feira, segundo dados oficiais.

Cinco dias depois do terremoto, o escritório de resposta de emergência do Conselho de Estado cifra o número de mortos em 22.069, com possibilidade de superar os 50 mil, em razão das vítimas que continuam soterradas.

O presidente da China, Hu Jintao, que está na região devastada, encorajou hoje as equipes de resgate militares e os voluntários civis a lutar contra o tempo para salvar vidas.

Mesmo que as chances de encontrar sobreviventes sob os escombros diminuam com o passar do tempo, os esforços não devem cessar, "pois é a prioridade de nosso trabalho", disse Hu, segundo a agência oficial Xinhua.

— Os trabalhos de resgate entraram na fase mais crucial e devemos fazer todos os esforços, lutar contra o tempo e superar todas as dificuldades — acrescentou o governante chinês, que desenvolve uma incessante atividade de visitas a hospitais e vítimas para afirmar que o Governo não abandonará a população local.

Os meios de comunicação destacaram hoje novamente os esforços de todo o país e as ofertas de ajuda humanitária que já superam os US$ 454 milhões e chegam de todo o mundo.

O terremoto de segunda-feira, de 7,8 graus na escala Richter, é o pior registrado na China em 32 anos.