| 11/04/2008 12h56min
A decisão da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) de pagar salários aos titulares da equipe olímpica foi recebida com satisfação pelo peso leve Leandro Guilheiro. Medalha de bronze nos Jogos de Atenas 2004, o paulista vê no gesto o reconhecimento pela evolução da modalidade.
– Isto é muito bacana porque mostra a evolução do judô e o reconhecimento por tudo o que foi conquistado. Estas coisas vão acrescentando ainda mais profissionalismo, porque todos os atletas são muito profissionais em relação aos resultados que pretendem conquistar e ao que precisam fazer para isto – disse Ghilheiro.
Mesmo tendo patrocínios pessoais, o leve considera a ajuda oportuna e ainda mais importante para aqueles que estão começando na seleção.
– Eu tenho meus patrocínios, mas existem atletas como o Eduardo Santos, que chegou agora e só conta com a ajuda do São Caetano. De repente, receber este salário vai ser muito bom. Antigamente, a gente pagava para fazer as coisas. Agora vamos receber – brincou.
A CBJ pagará R$ 3,5 mil mensais a cada titular a partir de abril e até o mês setembro. Os recursos para assegurar os pagamentos serão oriundos da Lei Agnelo-Piva, segundo explicou o presidente Paulo Wanderley. O judô recebe 3,5% de repasse do recurso federal.
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