| 07/03/2008 07h21min
O ex-soldado do Exército, Juliano Marinho França, deve prestar novo depoimento à Polícia Civil na manhã desta sexta-feira, em Criciúma, município no Sul de Santa Catarina.
Ele é suspeito de ser o responsável pelo arremesso da bomba que feriu um torcedor durante uma partida do Campeonato Catarinense no mês de fevereiro, no estádio Heriberto Hulse, em Criciúma.
França e os outros suspeitos de envolvimento no crime, Franklin Roger Pereira e Guilherme Lacerda, serão reunidos em uma sala e apresentados a dois torcedores que estavam no estádio no dia do incidente, 24 de fevereiro.
Eles disseram à polícia que poderiam auxiliar na identificação do suspeito que teria atirado a bomba durante o jogo entre Avaí e Criciúma.
- Vários integrantes das torcidas organizadas foram ouvidos, mas dois, da Mancha Azul, torcida do Avaí, e do Criciúma, reconheceram Juliano como o responsável pela bomba (...) Temos convicção de que foi o Juliano - adiantou Milanese.
Milanese acredita que o provável reconhecimento desta sexta deve fortalecer a versão de que França atirou o artefato, defendida por Franklin. Pereira e Lacerda seriam os responsáveis pelo ingresso do explosivo no interior do estádio e Juliano, pelo arremesso.
Na quinta-feira, o desembargador Alexandre D' Ivanenko, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ), negou liminar em habeas corpus impetrado por Guilherme Lacerda, um dos suspeitos de participação no lançamento da bomba caseira que decepou a mão do aposentado Ivo Costa, 62 anos.
- O Juliano só vai falar na presença de seu advogado. Se ele aparecer, poderemos esclarecer algumas dúvidas - destacou o delegado.Os três envolvidos no incidente permanecerão detidos temporariamente, pelo menos até o fim do mês de março, no Presídio Santa Augusta, em Criciúma.
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