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O técnico Tite garantiu que não R$ 20 mil a mais ou a menos no contracheque não serão o motivo de sua saída do Estádio Olímpico. O treinador faz planos de seguir o trabalho no Grêmio, até mesmo aceitando reduzir o salário. Ele esteve reunido durante três horas com o presidente José Alberto Guerreiro e com o diretor-executivo Dênis Abrahão para receber os dois meses de salários atrasados, pois não pôde comparecer nessa terça.
Tite é o técnico preferido do futuro presidente Flávio Obino, que deve ser aclamado dia 18 de dezembro. Ele afirma que uma condição fundamental para sua permanência é a manutenção da base da equipe deste ano.
Entretanto, o treinador admite que se surgir uma proposta milionária da Europa as coisas mudam, claro, embora não seja este o fator determinante para sua saída em 2003. O plano de carreira traçado e imaginado por Tite não é ter em seu currículo uma dúzia de equipes. O objetivo é chegar à aposentadoria com poucos clubes e com um longo
de permanência nos clubes.
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