| 02/10/2007 10h16min
Décimo quarto colocado do Brasileiro com 36 pontos, a três da zona de rebaixamento, o Inter tem uma campanha ruim no Nacional nove meses depois de ter conquistado o maior título de sua história, o Mundial de Clubes. Com dois técnicos ao longo da temporada, o Colorado teve melhor retrospecto no comando de Alexandre Gallo que no de Abel Braga.
Desde o retorno de Abel ao Beira-Rio, em 11 de agosto, o Inter realizou 10 partidas, somou só 12 pontos, com apenas 40% de aproveitamento. Dos últimos resultados negativos, uma das características da equipe é a falta de espaço aos novatos, como Sidnei e Roger.
Domingo, ambos ficaram fora até do banco de reservas. O zagueiro assistiu ao jogo das cabines do Beira-Rio e o meia permaneceu nos camarotes ao lado. Adriano, oito gols no Brasileirão, também foi sacado, assim como Jonas, Wellington Souza (emprestado ao São Caetano) e Guto.
– O professor está procurando a equipe ideal. Infelizmente tirou eu, o Roger, o Pinga... Temos que procurar fazer nosso trabalho e deixar isso para ele (Abel) resolver – afirmou Adriano.
Roger e Sidnei se conformam com a situação. Não acreditam que tenham sido sacrificados por serem jovens, com menos fama.
– Cada um tem uma maneira de pensar. Nós não achamos isso. Nossa cabeça está tranqüila – garantiu Sidnei.
Já com Gallo em 18 jogos, o time teve sete vitórias, dois empates, oito derrotas, alcançou 44,4% de aproveitamento e estava em nono lugar até a penúltima rodada do primeiro turno, quando a direção resolveu fazer a troca de treinador, chamando novamente Abel Braga.
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