| 13/07/2007 19h43min
O magnata russo Boris Berezovski negou nesta sexta-feira que tenha se envolvido em qualquer ato ilegal com o Corinthians e a parceira MSI no Brasil. Depois de ser apontado pelo Ministério Público Federal como o líder do fundo de investimentos e também ser acusado de lavagem de dinheiro, o empresário divulgou nota em que se disse perseguido pelo governo russo.
– Dados os extensos comentários na imprensa russa e a farsa do 'julgamento à revelia' em tribunais russos, não tenho dúvidas de que a história brasileira é uma continuação da politizada campanha do Kremlin contra mim – afirmou o magnata, por meio do comunicado.
Berezovsky é acusado de crimes na Rússia e é um ferrenho crítico do presidente Vladimir Putin. Atualmente, o milionário vive em Londres como asilado político.
Em entrevista na quinta-feira, os procuradores do Ministério Público, Sílvio Luís Martins de Oliveira e Rodrigo de Grandis, afirmaram que o Timão foi utilizado por Berezovski para lavar dinheiro no Brasil dos supostos crimes que cometeu na Rússia.
Além do milionário, o MPF também fez acusações a Kia Joorabchian e Nojan Bedroud, diretor financeiro da MSI. Outros denunciados são o presidente corintiano Alberto Dualib, o vice Nesi Curi, o ex-diretor da MSI Paulo Angioni, o advogado da empresa Alexandre Verri e o empresário Renato Duprat, apontado como braço direito de Berezovski.
Depois de rebater as acusações da Justiça brasileira, o magnata ainda se esquivou da polêmica envolvendo a transferência do atacante Carlitos Tevez do West Ham para o Manchester United.
– Não estou envolvido em lavagem de dinheiro e nem tenho qualquer negócio envolvendo o Tevez. Sou fã do Arsenal – respondeu.
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